ANÁLISE - Na história da política de Araripina-PE, não consta uma eleição municipal mais fora dos padrões éticos da competitividade tradicional quanto essa "cachorrada" do atual cenário que a população está sendo literalmente obrigada a vivenciar, sem merecer.
É costume em época de eleição, aqueles políticos mandatários, ou aqueles candidatos que almejam conseguir um emprego público através do voto, usar máscaras ou maquiagem para fazer campanha eleitoral dentro dos padrões da popularidade, simpatia, e generosidade, botando em prática um plano preparado e querendo convencer os eleitores mais vulneráveis a serem iludidos e ludibriados com falsas idéias e promessas que nunca serão cumpridas.
Nenhuma profecia seria capaz de prever uma eleição municipal tão desmantelada quanto essa de Araripina: onde inimigos políticos há dias atrás, hoje são cúmplices desde criancinhas; o que era aliado há pouco tempo, agora é adversário ferrenho; quem tinha prestígio, agora não tem; quem não tinha, agora tem; e pra bagunçar ainda mais a cabeça do eleitor, existem nesta eleição, candidatos a vereadores de palanques diferentes, mas, com números iguais. Por aí você imagina a "organização".
Não tenho nenhuma dúvida de que a estrutura física e humana do Cartório Eleitoral de Araripina certamente terá trabalho em dobro, ou melhor, em triplo, para conduzir esse desmantelo que está o processo eleitoral neste ano.
Em resumo, essa obsessão irracional manifestada pelos dirigentes políticos partidários do município, é objetivada unicamente pela manutenção, e busca do poder, e pela vaidade do poder. Enquanto o povo, que deveria ser o protagonista nesse roteiro de série da Netflix, é na verdade, apenas figurantes.
DA REDAÇÃO
Por José Portnalli Alencar
Insta: @portnallialencar
Com informações da Agência de Notícias
"Louvado Seja Deus!"
.jpg)
.jpg)
