quarta-feira, 5 de abril de 2017

GONZAGA PATRIOTA COMEMORA TRANSPLANTES DE MEDULA ÓSSEA E FALA DA ZONA FRANCA DE SALGUEIRO

Pernambuco é terceiro lugar no Brasil e primeiro no Norte e Nordeste no número de transplantes de coração e de medula óssea. O Estado ainda é o primeiro no N/NE nos procedimentos de rim e pâncreas. O resultado foi divulgado pela Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO). Para ampliar as doações, Pernambuco iniciou, em março, no auditório do Hospital Barão de Lucena (HBL), um curso de atualização para residentes sobre diagnóstico de morte encefálica e de seguimento de todas as etapas necessárias até a doação.
“Nosso Estado é referência nacional em transplantes. Temos equipes capacitadas na captação dos órgãos e tecidos e para a realização dos procedimentos. Para continuarmos nesse caminho, é imperativo o investimento intensivo em treinamento e capacitação das equipes envolvidas no processo de doação e do quadro funcional dos hospitais com perfil notificante bem estabelecido, além da sensibilização de toda a população para a causa, já que precisamos da autorização dos familiares para efetivar esse ato de solidariedade com o próximo”, afirmou a coordenadora da Central de Transplantes de Pernambuco (CT-PE), Noemy Gomes.
Em 2016, Pernambuco realizou 38 transplantes de coração. Apesar de ser o terceiro no número de procedimentos no Brasil, o quantitativo foi 16% menor do que o mesmo período de 2015, com 45 transplantes. Em relação à medula óssea, foram 187, 20% a menos do que 2015 (233).
Já no caso do rim, Pernambuco é primeiro no N/NE e sexto no Brasil, com 287 transplantes, número 17% menor do que 2015 (344). No caso de pâncreas, foram 6, 100% maior do que 2015 (3). Outro dado é o de transplantes de córnea, segundo do N/NE e quinto do Brasil, com 827 procedimentos, quantitativo 39% maior do que o mesmo período de 2015 (594).
“Tivemos um aumento de 8,7% no número de transplantes gerais, em relação a 2015. Contudo, houve um decréscimo de 13,8% nos transplantes de órgãos sólidos: coração, fígado, rim e pâncreas. Por isso, iniciamos neste mês de março uma série de cursos de atualização com os residentes de enfermagem e multiprofissionais do primeiro e segundo ano. A doação de órgãos e tecidos nas unidades hospitalares é um processo complexo e composto por várias etapas, que começa com a identificação precoce de potenciais doadores, a realização do diagnóstico de morte encefálica, a adequada manutenção hemodinâmica do possível doador e a entrevista de seus familiares. Quanto mais pessoas capacitadas para seguir todas as normas necessárias para efetivar esse ato, maior nossas chances de possibilitarmos a doação e, com isso, diminuir a fila de espera”, afirma Noemy.
Atualmente, Pernambuco possui 1.215 pacientes aguardando por um órgão ou tecido. O maior quantitativo é para um rim, com 805 pacientes, seguido de córnea (284), fígado (84), medula óssea (26), coração (12) e rim/pâncreas (4).

Assessoria de Imprensa