Acompanhado da vice Marina Silva, o
presidenciável Eduardo Campos (PSB) disse que vê na nova estratégia de
marketing do PT, com propaganda que mostra brasileiros temendo a volta ao
passado, um sinal de desespero: "Não restou um argumento que não seja o
medo. É uma confissão da incapacidade de fazer".
Segundo ele, o PT recorre ao
"último bastião" de seus eleitores, o de beneficiados por programas
federais como o Bolsa Família.
Além disso, ironiza as previsões
feitas pelo marqueteiro João Santana, em outubro do ano passado, de que Dilma
Rousseff ganharia no primeiro turno, em decorrência do que chamou de
“antropofagia de anões”: "Você vê numa campanha de reeleição que, pela
primeira vez, uma candidata que está na frente sai batendo no outro. Quem está
na frente não bate no outro. Ignora", diz. Segundo ele, Dilma caiu na
armadilha da polarização.
Ao mesmo tempo em que criticou o PT,
o socialista tentou se distanciar das pautas do presidenciável tucano Aécio
Neves: "Nunca tive a ilusão de ser o candidato do empresariado".
Questionado sobre as conquistas do PT disse: "quem nega isso é o Aécio, o
que digo é que tem uma pauta nova".
