quinta-feira, 18 de novembro de 2010

PMDB com fome de poder é uma ameaça ao governo de Dilma.

O vice – presidente eleito Michel Temer é mesmo um faminto por poder, isso todo mundo sabe, antes mesmo de assumir o cargo já tenta articular um plano para criar a super aliança partidária para ter poder de escolher os ministérios e os cargos de primeiro escalão para os partidos que compõem o grande bloco, claro que os melhores para o PMDB né.

O PMDB não quer apenas manter, no governo Dilma Rousseff, o mesmo número de ministérios da administração passada — apesar do crescimento de praticamente todos os partidos da base do governo, o que significa que o PMDB deveria abrir mais espaço para os aliados.

Neste início de negociações para o preenchimento de cargos do futuro governo, os peemedebistas disseram que também querem, no segundo escalão, ocupar posições de maior importância do que vinham assumindo.
Por exemplo: o presidente do PMDB, Michel Temer, informou ao presidente do PT, José Eduardo Dutra, que os peemedebistas querem o comando de Itaipu Binacional.

Trata-se da jóia da coroa. O diretor-geral brasileiro da estatal, Jorge Samek, é amigo pessoal do presidente Lula. E a futura presidenta, Dilma Rousseff, vem exatamente da área de energia; está de olho em Itaipu.

A fome de poder do PMDB não tem limites. Um partido que já é muito grande, mas que poderá vir a se tornar maior ainda, caso venha a ocorrer à fusão entre peemedebistas e demos. O que é pouco provável, haja vista, o Partido dos Trabalhadores (PT) se sentir ameaçado com o 'gigantismo' do seu principal parceiro, que se crescer mais ainda, passará a lhe ameaçar diretamente, o que forçará os petistas a jogarem contra essa fusão.