terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

ELEIÇÕES DE 2022 JÁ SÃO MOTIVOS DE PREOCUPAÇÃO PARA DEPUTADOS DE TODO BRASIL

 

Imagem Ilustrativa

Sem coligações proporcionais, os atuais ocupantes das Assembleias Legislativas de todos os estados brasileiros e da Câmara Federal projetam troca-troca de partidos e competitividade maior na formação de chapas para o próximo pleito em 2022.

A eleição do próximo ano parece estar longe, mas já bate à porta. Nos bastidores, deputados estaduais e federais de todo país estão preocupados com a montagem das chapas, caso as coligações - união de vários partidos - para o Poder Legislativo continuem proibidas. Nesse caso, as siglas terão que disputar "sozinhas" vagas na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa, aumentando a competitividade entre os parlamentares. A expectativa é de que haja um troca-troca movimentado de partidos entre os deputados, de olho em garantir a reeleição. 

A eleição municipal de 2020 serviu de lição para muitas legendas. O pleito do ano passado foi o primeiro sem as famosas coligações na disputa proporcional para vagas no Legislativo. Esse “sistema” é usado para fazer uma aliança de partidos grandes com pequenos. Entre as vantagens está a de que, quanto maior a coligação, maior é o tempo da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV.  

Além disso, na eleição com coligação proporcional, eram computados os votos dados aos partidos e candidatos, aumentando as chances de a coligação obter maior número de cadeiras no Legislativo. Como consequência, é comum existirem nesse sistema os “puxadores de votos”, candidatos que têm votações altas e acabam ajudando outros a se elegerem, por estarem na mesma coligação.  

Eleição geral

A nova legislação eleitoral, colocada em prática a partir de 2020, acendeu um alerta entre deputados estaduais e federais, de olho na reeleição em 2022.


Janela partidária

Diante do nível de dificuldade que a próxima eleição deverá apresentar com a proibição das coligações proporcionais, a expectativa é de que a troca de partidos entre os deputados seja movimentada. Pelas regras eleitorais, seis meses antes das eleições, ou seja, em março de 2022, os parlamentares poderão mudar de partido sem correr o risco de perderem o mandato. É a chamada "janela partidária". 

DA REDAÇÃO

Por José Portnalli Alencar

Texto original escrito por Letícia Lima do Diário