O compromisso do Blog Casa
de Abelha nesta eleição não é o de tentar dizer qual é o melhor nem qual é o
pior candidato. Em respeito à inteligência dos leitores, nosso objetivo é o de
destacar os pontos positivos e negativos das agendas defendidas pelos atuais
pré-candidatos à prefeitura de Araripina. A decisão na hora de votar é
individual.
Raimundo Pimentel (Prefeito em exercício e candidato a
reeleição)
Pontos Positivos:
Eleito em 2016, assumiu em 2017. Seu ponto mais forte é
mesmo as finanças do município que ele tem mantido dentro dos prazos tanto para
os servidores quanto para os fornecedores. Seu nome nunca esteve envolvido em
denuncias de corrupção, desvio de recursos ou improbidade administrativa, isso lhe credencia fortemente para ser candidato a reeleição.
Pontos Negativos:
Tem limitações em se inserir nas camadas
populares, dificuldade em ouvir cidadãos e até seus próprios aliados, em razão disso, algumas pessoas tem lhes rotulado de antipático e centralizador. Basta ser criticado por alguns adversários ou até militantes que revida na mesma hora.
Dr. Aluizio Coelho (médico)
Pontos Positivos:
É um médico que chegou a Araripina e sempre se colocou
a disposição das pessoas mais humildes. É inteligente e sabe aonde quer chegar.
Tem coragem de sempre mostrar os pontos negativos da atual gestão como ruas
esburacadas, muriçocas, e outras dificuldades que o governo de Pimentel
enfrenta. Aluízio tem usado bastante veículos de comunicação da cidade e suas próprias redes
sociais para criticar a gestão Pimentel.
Pontos Negativos:
Perdeu muito a liderança após a união com o empresário
Tião do Gesso. Tanto é que as pesquisas de opinião pública tem mostrado que sua única opção poderá ser numa chapa majoritária como vice do empresário Tião do Gesso.
Tião do Gesso (empresário)
Pontos Positivos:
É o mais aclamado pelo povo, ser filho de Araripina
pode ser um diferencial competitivo já que Raimundo Pimentel é de Alagoas e
Aluízio é do Piauí. Ter sido candidato em 2016 lhe garantiu confiabilidade da
população pelo fato dele ter construído uma base eleitoral que se transformou
em capital político agora em 2020.
Pontos Negativos:
Tem usado muito a estratégia de não atacar adversários,
mas também não apresenta propostas impactantes de desenvolvimento econômico, ou
nas áreas essenciais como saúde, educação, segurança pública ou emprego e renda.
Outro desafio para Tião é disciplinar sua militância para
argumentar com coerência quando debater com adversários. Tem alguns que até
desejam ajudar, mas acabam é prejudicando o candidato por debater mais pela
emoção do que pela razão.
Bringel Filho (vice-prefeito)
Pontos Positivos:
O ponto mais positivo de Bringelzinho é realmente o apoio do seu
pai, o ex-prefeito de Araripina Emanuel Bringel. Sem sombra de dúvidas o modo
de governar populista de Bringel ainda lhe rende muito capital político. Outro
ponto positivo de Bringelzinho é o possível apoio do governo do estado através
da articulação da deputada Roberta Arraes e o ex-prefeito Alexandre Arraes, isso poderá lhe garantir estrutura para o pleito.
Pontos Negativos:
Ao mesmo tempo em que herdou o capital político do pai
Bringel, ele não herdou as mesmas habilidades nas abordagens com o povo.
Bringelzinho cresceu vendo a política de camarote. Outro desafio para
Bringelzinho é os próprios Arraes pelo fato de não terem feito uma boa gestão
enquanto estavam no poder. Seus adversários irão usar muitos assuntos mal
resolvidos contra ele.
Zé Barrinha (empresário)
Pontos Positivos
O fato de nunca ter sido candidato pode ser visto como um
ponto positivo pela sociedade devido o desgaste de muitos políticos atuais. Tem
a sua disposição a experiência política do seu genro prefeito de Ouricuri Ricardo
Ramos, e sua filha professora Kalyne Barros que será a grande novidade dessas
eleições.
Pontos Negativos:
Ainda não tem um grupo político consolidado e nem um partido para chamar de seu. Também deve se disciplinar para cumprir uma agenda eleitoral intensa já que pretende ser candidato, precisa construir uma imagem que atenda as expectativas da população carente de representação política. O tempo pode ser seu desafiador.
DA REDAÇÃO
Por Portnalli Alencar Filho