Depois de dois slogans cujo foco era a
inclusão – “Brasil: um país de todos” e “País rico é país sem pobreza” – o
governo federal parece ter mudado seu posicionamento de comunicação enfocando a
educação. Com o slogan “Brasil: pátria educadora”, a presidente da República
parece querer investir mais solidamente na educação.
O objetivo aqui não é discutir política ou apontar inconsistências entre os atos da presidente e seu discurso. Os meios de comunicação – internet, revistas, jornais – fervilham com análises, na maioria negativas, das escolhas ministeriais do novo mandato e da improcedência do novo slogan. Nosso ponto de vista recai, pois, na técnica de comunicação, em especial na construção de slogans, uma ferramenta essencial e da maior importância na comunicação das empresas e das nações.
O objetivo aqui não é discutir política ou apontar inconsistências entre os atos da presidente e seu discurso. Os meios de comunicação – internet, revistas, jornais – fervilham com análises, na maioria negativas, das escolhas ministeriais do novo mandato e da improcedência do novo slogan. Nosso ponto de vista recai, pois, na técnica de comunicação, em especial na construção de slogans, uma ferramenta essencial e da maior importância na comunicação das empresas e das nações.
Vamos, portanto, entender o que significa um
slogan. Slogan, em gaélico ancestral, significa “o grito de guerra de um clã”.
Era usado pelos líderes das tribos para estimulá-los antes das batalhas. Com o
passar do tempo, o slogan se converteu em palavra de ordem – que podem ser
vistos até hoje nas manifestações e passeatas como o clássico “o povo unido,
jamais será vencido”. Esse era o slogan de primeira geração que em seguida
passou a ocupar espaço de destaque nos antigos cartazes e anúncios. Com intuito
político ou como reafirmação das marcas, os slogans ancestrais carregavam
consigo a ideia de “grito de guerra”. Depois da segunda grande guerra, com a
expansão do capitalismo industrial e global os slogans mudaram de função,
passaram a ter a responsabilidade por apresentar as empresas aos novos
consumidores, daí ideias como “se é Bayer, é bom” ou “pense forte, pense Ford”
que investiam na apresentação e qualificação das empresas.