Uma
ação coletiva movida na Califórnia, Estados Unidos, acusa o Facebook de violar
a privacidade dos usuários e escanear o conteúdo de mensagens enviadas com
objetivos publicitários. O juiz Phyllis Hamilton, da corte de San Jose, negou o
pedido da rede social de arquivar o processo.
A ação foi registrada em 2013 e alega que o conteúdo
de mensagens privadas enviadas entre usuários foi interceptado, com o objetivo
de reunir dados para melhorar o algoritmo de marketing e contar esses links
como curtidas em algumas páginas. Elas então eram usadas para compilar perfis
de usuários que seriam utilizados para enviar propaganda direcionada a cada um
dos grupos.
Segundo a empresa o escaneamento estaria protegido por
uma exceção no Ato de Privacidade em Comunicação Eletrônica, que permitia que
as interceptações fossem realizadas, desde que ligadas à natureza dos negócios
da companhia. O juiz declarou que “o Facebook não explicou de maneira
satisfatória como a acusação pode ser caracterizada parte da natureza do seu negócio”.
A acusação alegou que a prática viola a lei federal
dos Estados Unidos e da Califórnia. O processo deve acontecer no próximo ano.
Via Reuters