Zanin, que advogou para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nos processos que dizem respeito à Operação Lava Jato, também foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça mais cedo, numa votação cujo placar foi de 21 votos favoráveis e 5 contrários. Com 58 votos, Zanin empata com Dias Toffoli como quarto ministro mais votado entre os atuais integrantes da Corte.
Indicado à Suprema Corte pelo seu antigo cliente e hoje presidente da República, o advogado precisou responder aos senadores perguntas sobre suposta impessoalidade na indicação – em razão da proximidade do profissional com o líder petista -, bem como seu posicionamento sobre futuros julgamentos que envolvem o Partido dos Trabalhadores ou temas sensíveis à opinião pública, como legalização das drogas e aborto.
O presidente da CCJ, senador Davi Alcolumbre (União Brasil), praticamente esvaziou a sessão ao dar início à votação ainda enquanto Zanin era questionado pelos parlamentares. “Nos bastidores, não se fala se será aprovado, já está se discutindo o placar”, disse a senadora Damares Alves (Republicanos-DF), que prometeu votar contra a indicação por entender que, pela proximidade entre Lula e Zanin, a escolha fere o princípio da impessoalidade.
DA REDAÇÃO
Com informações da Agência de Notícias