De acordo com Gleisi Hoffmann, a decisão foi
tomada após reunião com Lula e o próprio Humberto Costa nesta sexta-feira.
“Mesmo liderando as pesquisas, companheiro senador
Humberto Costa abriu mão de disputar o governo de Pernambuco para unificar as
forças populares no Estado e no Brasil, para derrotar Bolsonaro e seus
retrocessos. Grandeza política e desprendimento que saudamos hoje em encontro
com Lula”, escreveu em uma rede social.
A decisão é mais um passo do PT para pacificar as
discussões entre a legenda e o PSB na formação de uma federação partidária.
Pernambuco era apontado como um dos impasses para a concretização da união.
O nome de Humberto Costa havia sido confirmado
como pré-candidato a governador de Pernambuco em dezembro passado. À
época, em publicação nas redes sociais, o senador já ponderava que a
continuidade da candidatura estava vinculada à “discussão de uma aliança
nacional da qual o PSB é parceiro de primeira hora”.
Na última quinta (3), Lula se reuniu com o
governador do estado, Paulo Câmara (PSB), para tratar da campanha eleitoral em
Pernambuco. No encontro, Câmara
anunciou a escolha do deputado federal Danilo Cabral (PSB-PE) para concorrer ao
governo estadual. Com a retirada da candidatura de Costa, a expectativa
é que o PT formalize o apoio regional à chapa encabeçada pelo PSB. No arranjo,
o PT articula a escolha do candidato ao Senado.
Ao comentar a decisão,
também em uma rede social, o senador Humberto Costa disse que a medida foi um
“gesto político ao PSB”.
“Fizemos isso porque
queremos pavimentar, acima de quaisquer interesses pessoais, um caminho de
união em favor da esperança e de um novo Brasil. Neste desafio, Pernambuco é
estratégico e tem um peso importantíssimo”, disse.
Fonte - G1
DA REDAÇÃO