Com as mudanças trazidas pela reforma eleitoral onde
não serão permitidas coligações nas eleições 2020, já podemos prevê mudanças
significativas no legislativo de Araripina. Um grupo alternativo denominado de
G30 tem se organizado de forma discreta, mas musculoso devido ao capital
político dos seus membros.
No seu surgimento o G30 despertou muita curiosidade por
agregar membros de vários grupos políticos, tanto que virou assunto constante
nos debates físicos e nas redes sociais.
Inicialmente, e como em todo começo de projeto, muitos
desdenharam a ideia afirmando equivocadamente que o G30 não iria pra frente,
mesmo assim seus membros continuaram a se reunirem discretamente para
fortalecer os laços e as propostas. A grande maioria do G30 vem de experiências em campanhas eleitorais ao longo
de eleições passadas.
Dentro das normativas estabelecidas pelo grupo, todos
os membros são livres pra seguir o palanque majoritário que desejarem nas
próximas eleições sem prejuízo na sua campanha, essa norma fez com que o grupo
se tornasse um porto seguro para aqueles que não querem cair em armadilhas de
caciques de se tornarem caldas de candidatos mais competitivos e com maior
estrutura.
No grupo, existe uma base calculada de no máximo 600
votos para quem já disputou eleições passadas, mais do que isso estrategicamente
não pode fazer parte do G30.
Na realidade atual, o G30 está consolidado e já causa
inquietação nos detentores de mandatos no atual legislativo municipal porque
certamente fará uma bancada significativa em 2020.
Diante disso, já se tem notícia de que grupos genéricos
tentam se formar usando o nome G30, mas que tem na sua característica algum elo
com os velhos caciques que serão candidatos nas chapas majoritárias, o que faz
disso uma armadilha para os candidatos medianos que podem ter a ingrata surpresa
de descobrir tarde demais que irão virar caldas de candidatos tradicionais.
O G30 até o momento tem sido o único a apresentar um projeto que realmente poderá garantir uma verdadeira renovação no legislativo municipal em 2020.
DA REDAÇÃO
Por Portnalli Alencar Filho