segunda-feira, 26 de março de 2018

SOCORRO PIMENTEL SUGERE CRIAÇÃO DE NOVA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE

Durante a Reunião Plenária desta segunda-feira (26), na Assembleia Legislativa, a deputada estadual Socorro Pimentel (PSL) lamentou as más condições com que tem funcionado a ‘Rede PEBA’, como é popularmente conhecida a Rede Interestadual de Saúde do Médio São Francisco.
Criada em 2009 a partir de um pacto firmado entre o Ministério da Saúde, as Secretarias de Saúde dos Estados de Pernambuco e da Bahia e 52 municípios da Região, a Rede PEBA tinha como principal objetivo diminuir a alta migração de pacientes entre Petrolina e Juazeiro da Bahia e ainda aprimorar o fortalecimento da atenção básica de cada município.
De acordo com Socorro Pimentel, nove anos depois, a Rede PEBA encontra-se ‘negligenciada’ e já não é capaz de atender de maneira efetiva o contingente populacional de quase 1 milhão e 900 mil pessoas.  A superlotação impacta na qualidade assistencial, impede o atendimento de pacientes que precisam dos recursos adquiridos com verba pública e imobiliza todo sistema de saúde e remoção de pacientes. O atendimento hospitalar da Rede PEBA tem sido rotineiramente questionado por usuários do sistema”, disse.
Em seu pronunciamento, a deputada Socorro Pimentel apresentou como sugestão a criação de uma nova rede de atenção à saúde estabelecida entre os estados de Pernambuco e Ceará, a Rede PECE.
 “A medida beneficiaria, em média, 19 municípios do Sertão do Araripe e do Sertão Central, além de 6 municípios do Ceará que teriam o Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha como referência. No Araripe, mais de 300 mil habitantes seriam beneficiados, assim como os mais de 170 mil do Sertão Central, além de uma população de mais 600 mil do Ceará. Teríamos ainda como vantagem a redução da distância, com um menor custo para o deslocamento, além do desafogamento da Rede PEBA”, afirmou.
 A parlamentar também informou que irá encaminhar uma solicitação à Comissão de Saúde da Assembleia para que o tema seja debatido na Casa Legislativa em uma audiência pública. “Para garantir assistência à saúde integralizada e equânime com gestão compartilhada, as federações, para além dos interesses próprios e limitações burocráticas, devem caminhar estrategicamente articuladas e em sintonia para garantir o desenvolvimento regional, a cidadania ativa e o bem-estar da população”, finalizou a deputada.
ASCOM/Socorro Pimentel