Socorro Pimentel enfatizou o propósito de sensibilizar o Poder Legislativo a partir dos depoimentos das cuidadoras. A deputada reiterou que a proposição é fruto de diálogo com a Aliança das Mães e Famílias Raras (Amar). “O cuidador desempenha funções para a qual não está habilitado, sem visibilidade e apoio governamental. É importante darmos sustentação para que essa política pública seja abraçada pelo Estado”, acrescentou.
Como descrito no projeto, o cuidador com laços afetivos protege, acompanha e representa a pessoa com dependência física e mental por todo o tempo de vida. Entre suas responsabilidades, estão a oferta de apoio emocional, a convivência social, o auxílio na higiene pessoal e a administração de medicamentos, além de rotinas de nutrição, atividades cotidianas e deslocamentos.
Se aprovada, a proposta possibilitará aos cuidadores a conquista de direitos como habilitação para as atividades que desempenham e incentivos para escolarização e profissionalização. A matéria estabelece, ainda, prioridade em serviços que demandem tempo de espera. Um outro ponto destacado no projeto é a necessidade de os cuidadores receberem assistência nas áreas de psicologia, fisioterapia, odontologia e terapias alternativas.
Plenário – À tarde, na Reunião Plenária, Socorro Pimentel tratou do assunto e pediu atenção especial das comissões em que o projeto vai tramitar.
Fonte: Charles Araújo