A vendeta, quando fria e silenciosa, é digna de aplausos. Que Renan Calheiros (PMDB) dá corda ao processo de investigação dos salários majestosos do Judiciário (e executivo e legislativo) por pura picuinha, não há quem duvide. Mas que ela é indispensável para que se recupere um mínimo de dignidade no Brasil também não cabe discordância. Ou a lei é para todos ou a ilegitimidade que hoje reside no Planalto vai se estender até a barraca de pipoca da praça.
O presidente do Senado é o alvo do Judiciário por conta das suas implicações em operações como a Lava-Jato e outras mais. Ele deverá ser excluído da linha sucessória por
São os beneficiários daquela blasfêmia chamada "direito adquirido". Juntando um pinguinho daqui e uma
Mas, como de bobo o senador não tem nada, ele afirmou que a ideia é investigar supersalários nos três Poderes. Para cair na malha fina de Renan basta que o servidor público receba mais do que R$ 33.763 - o teto constitucional.
Na reta estabelecida por Renan há um magistrado acima de qualquer suspeita que virou até
A relatora da comissão é uma senadora que não costuma brincar em serviço: Kátia Abreu (PMDB-TO).
Artigo publicado no CONEXÃO JORNALISMO