A educação é a propulsora do desenvolvimento. Atua não
só no coletivo como está intrinsecamente ligada à construção do próprio
indivíduo. Para o educador Paulo Freire, é o único caminho para a transformação
da sociedade. Quanto mais as pessoas estudarem, mais oportunidades terão no
mercado de trabalho. Alguém que conclui um curso de pós-graduação tem 422% mais
chances de conseguir um emprego do que uma pessoa analfabeta, segundo dados da
Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Uma boa educação também melhora as condições econômicas
de um país, pois os indivíduos consumem mais e dependem bem menos das políticas
sociais. A educação é capaz, ainda, de diminuir os índices de violência,
promovendo a igualdade social.
Apesar das benesses, a cada estatística anunciada, uma decepção quanto à qualidade de ensino. Em São Paulo, o estado mais rico da federação, quatro em cada dez alunos chegaram ao fim do ensino médio na rede estadual sabendo menos do que o básico em língua portuguesa, segundo os índices de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo. Os resultados são analisados a partir da pontuação dos alunos nas provas de português e matemática do Saresp, que foram medidos em quatro níveis: abaixo do básico, básico, adequado e avançado.
Apesar das benesses, a cada estatística anunciada, uma decepção quanto à qualidade de ensino. Em São Paulo, o estado mais rico da federação, quatro em cada dez alunos chegaram ao fim do ensino médio na rede estadual sabendo menos do que o básico em língua portuguesa, segundo os índices de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo. Os resultados são analisados a partir da pontuação dos alunos nas provas de português e matemática do Saresp, que foram medidos em quatro níveis: abaixo do básico, básico, adequado e avançado.
A proporção de alunos que ficaram no pior nível
aumentou em 2013, em relação ao ano anterior: 39,6% contra 34,4%. Em
matemática, o índice dos estudantes no nível mais baixo caiu, mas continua em
um patamar altíssimo: de 55,8% em 2012 para 55% em 2013. No Brasil, o cenário é
similar como mostra os dados do Pisa: entre 65 nações, o País está em 55.° lugar
em leitura; 58.° em matemática; e 59.° em ciências.
