terça-feira, 11 de março de 2014

BRASIL NÃO AGUENTA MAIS QUATRO ANOS DE DILMA, DIZ EDUARDO CAMPOS

"Não dá para ter mais quatro anos da Dilma (Rousseff), o Brasil não agüenta". A afirmação foi feita pelo governador de Pernambuco e provável presidenciável Eduardo Campos, no sábado (8), no município de Nazaré da Mata, na zona da mata pernambucana quando acusou a presidente de travar o crescimento econômico do Brasil. Foi a primeira vez em que ele citou nominalmente a presidente Dilma Rousseff, em meio aos constantes ataques tem feito ao governo federal.
"A presidenta não soube tocar o Brasil do jeito que precisava ser tocado", afirmou, durante encontro político promovido pelo PSB e noticiado pelo blog Giro Mata Norte. "Com respeito ao povo organizado, com respeito ao diálogo democrático, com a capacidade de ouvir e somar forças, ter a paciência que o líder tem que ter e a sabedoria de aprender com o povo".
"Quem acha que sabe tudo não sabe de nada", continuou, ao reiterar que o Brasil "parou de crescer como estava crescendo".
As declarações foram feitas no evento em que apresentou o seu candidato à sucessão estadual, o secretário da fazenda, Paulo Câmara, ao lado dos candidatos da chapa majoritária - o deputado federal Raul Henry (PMDB), candidato a vice, e o ex-ministro da Integração Nacional Fernando Bezerra Coelho (PSB) que concorrerá ao Senado.
A administração do ex-presidente Lula foi elogiada, dentro da estratégia de reverenciar o governo do petista e responsabilizar a presidente Dilma de não dar continuidade ao que foi realizado pelo seu padrinho político. "O povo elegeu um retirante que saiu daqui (Pernambuco) tangido pela seca e pela fome e se transformou numa grande liderança sindical da área industrializada do Brasil, que chegou à Presidência da República depois de esgotado politicamente o modelo que estava em vigor, e teve a sabedoria, a inteligência, a capacidade de ouvir, a humildade de construir com diálogo um tempo de mudança no Brasil. Um tempo de mudança que fez o Brasil voltar a crescer como não crescia".
Agência Estado