Não adianta se iludir achando que estamos seguros com a segurança pública e a privada, enquanto uma assustadora onda de
assaltos e medo aterroriza os moradores de Araripina. São saidinhas de banco, assaltos a
luz do dia, agressões físicas e psicológicas aos cidadãos feitas por bandidos, arrombamento de lojas comerciais, casas residenciais e etc.
A polícia já não dar de conta da situação, e a
população está desprotegida e vulnerável as ações dos bandidos.
Diante dessa desafiadora situação, não podemos deixar de
enxergar que a formulação do “bandido bom, é bandido morto” é oportuna e
exprime desabafos, insatisfações coletivas oriundas da sensação premente e
cotidiana de insegurança, impunidade e medo. Ou, mais ainda: de que ela é
sintomática do baixo grau de confiança da sociedade em relação à capacidade e
legitimidade do Estado, como único detentor do uso da violência, em resolver os
conflitos sociais ou em promover os devidos meios de controle e apaziguamento
da criminalidade. O recurso à violência pura advém das situações e espaços nos
quais o poder do estado deixou de ocupar com legitimidade e eficácia.
Cadeia já não resolve mais nada, porque eles sempre
arrumam um meio de sair e continuar praticando os mesmos crimes. Está na hora
do estado declarar guerra a criminalidade e erradicar a bandidagem de uma vez
por todas. “bandido bom é bandido morto”.