A presidente Dilma e o ex-presidente Lula estiveram no ultimo sábado
(20/10) em Campinas (SP) reforçando a campanha de Marcio Pochmann (PT) e tentar
evitar uma dupla derrota na cidade.
Eles participaram de um comício do
candidato petista, que disputa a prefeitura contra Jonas Donizette (PSB)
candidato do governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB).
Segundo a última pesquisa Ibope, há um empate técnico nas intenções de voto: 45% para Donizette e 39% para Pochmann (cuja pronúncia é "póchimam"). A margem de erro é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos.
Perder para Donizette significa permitir a entrada do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), em São Paulo e dar força ao projeto de reeleição de Geraldo Alckmin (PSDB). No Estado, o PSB é aliado dos tucanos.
Impedir a entrada de Campos em Campinas impõe um obstáculo na trajetória do pernambucano rumo à disputa presidencial de 2014.
"Eduardo Campos mencionou que a disputa em Campinas tem mais peso para o PSB do que algumas capitais", afirmou Donizette à Folha.
"[É] Fundamental para a estratégia do PSB a nossa presença no Sul e Sudeste, principalmente São Paulo. Campinas é uma grande porta de entrada se fizermos uma grande administração", afirmou o vice-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral.
Uma vitória petista também diminui a base de Alckmin para a disputa pela reeleição ao governo do Estado.
O PSDB paulista tem hoje 200 prefeituras. No primeiro turno elegeu 173 prefeitos e agora pode eleger apenas mais sete. Em Campinas, o vice da chapa socialista é o tucano Henrique Teixeira.
O secretário-geral do PSDB, Rodrigo Castro, afirmou que vencer a disputa numa cidade do porte de Campinas é um "ativo político" para uma futura disputa. "[Mas] Não quer dizer que quem vai ganhar numa cidade como Campinas, ou mesmo como São Paulo, vai ganhar ou perder uma disputa no Estado."
Para Pochmann, não há relação entre as duas disputas. Mas ele diz acreditar que a aliança entre PSB e PSDB esteja entre as motivações da vinda de Dilma à cidade.
"Essa eleição ganha relevo porque é a disputa entre dois modelos: a forma do governo federal para reduzir pobreza e uma alternativa oposta."
INDICAÇÃO DE LULA
A aposta do PT era pouco conhecida na cidade até o início da campanha. Ex-presidente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), Pochmann, 50, foi uma indicação direta de Lula.
Ex-secretário municipal de Desenvolvimento durante a gestão de Marta Suplicy (PT) em São Paulo, o petista obteve 28,5% dos votos válidos no primeiro turno, enquanto Donizette ficou com 47,6%.
O comício de hoje em Campinas será a primeira vez que os dois nomes mais fortes do PT participam juntos de um evento do segundo turno.
Após o comício no interior, Lula e Dilma seguem para a capital paulista, onde está prevista a participação dos dois em um comício de Fernando Haddad (PT).
Na segunda, Dilma fará campanha em Manaus. Já Lula participa de comícios em Fortaleza, João Pessoa e Salvador na semana que vem.
Segundo a última pesquisa Ibope, há um empate técnico nas intenções de voto: 45% para Donizette e 39% para Pochmann (cuja pronúncia é "póchimam"). A margem de erro é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos.
Perder para Donizette significa permitir a entrada do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), em São Paulo e dar força ao projeto de reeleição de Geraldo Alckmin (PSDB). No Estado, o PSB é aliado dos tucanos.
Impedir a entrada de Campos em Campinas impõe um obstáculo na trajetória do pernambucano rumo à disputa presidencial de 2014.
"Eduardo Campos mencionou que a disputa em Campinas tem mais peso para o PSB do que algumas capitais", afirmou Donizette à Folha.
"[É] Fundamental para a estratégia do PSB a nossa presença no Sul e Sudeste, principalmente São Paulo. Campinas é uma grande porta de entrada se fizermos uma grande administração", afirmou o vice-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral.
Uma vitória petista também diminui a base de Alckmin para a disputa pela reeleição ao governo do Estado.
O PSDB paulista tem hoje 200 prefeituras. No primeiro turno elegeu 173 prefeitos e agora pode eleger apenas mais sete. Em Campinas, o vice da chapa socialista é o tucano Henrique Teixeira.
O secretário-geral do PSDB, Rodrigo Castro, afirmou que vencer a disputa numa cidade do porte de Campinas é um "ativo político" para uma futura disputa. "[Mas] Não quer dizer que quem vai ganhar numa cidade como Campinas, ou mesmo como São Paulo, vai ganhar ou perder uma disputa no Estado."
Para Pochmann, não há relação entre as duas disputas. Mas ele diz acreditar que a aliança entre PSB e PSDB esteja entre as motivações da vinda de Dilma à cidade.
"Essa eleição ganha relevo porque é a disputa entre dois modelos: a forma do governo federal para reduzir pobreza e uma alternativa oposta."
INDICAÇÃO DE LULA
A aposta do PT era pouco conhecida na cidade até o início da campanha. Ex-presidente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), Pochmann, 50, foi uma indicação direta de Lula.
Ex-secretário municipal de Desenvolvimento durante a gestão de Marta Suplicy (PT) em São Paulo, o petista obteve 28,5% dos votos válidos no primeiro turno, enquanto Donizette ficou com 47,6%.
O comício de hoje em Campinas será a primeira vez que os dois nomes mais fortes do PT participam juntos de um evento do segundo turno.
Após o comício no interior, Lula e Dilma seguem para a capital paulista, onde está prevista a participação dos dois em um comício de Fernando Haddad (PT).
Na segunda, Dilma fará campanha em Manaus. Já Lula participa de comícios em Fortaleza, João Pessoa e Salvador na semana que vem.
