Na ultima quarta-feira (28/12), contou que foi ela mesma que disparou acidentalmente a pistola que estava no carro. Em seu primeiro depoimento, disse que Adriano estava, no banco traseiro, brincando com a arma.
A confissão foi feita após participar, com Adriano e outras três pessoas que estavam no carro, de uma acareação e uma reconstituição do acidente na 16ª Delegacia Policial, na Barra da Tijuca.
“Depois da reconstituição, ela admitiu que pegou a arma no chão do carro e que disparou sem querer. Ela chorou e disse que estava arrependida, que ficou perdida no meio da confusão e por isso deu aquela versão”, disse o delegado Fernando Reis, responsável pelo inquérito.
“Depois da reconstituição, ela admitiu que pegou a arma no chão do carro e que disparou sem querer. Ela chorou e disse que estava arrependida, que ficou perdida no meio da confusão e por isso deu aquela versão”, disse o delegado Fernando Reis, responsável pelo inquérito.
Segundo o delegado, Adriene contou que havia bebido bastante na boate. O delegado disse ainda que Adriano mostrou-se aliviado quando ouviu a confissão. A acareação e a reconstituição duraram quase cinco horas. Por cerca de meia hora, o corintiano ficou dentro de sua BMW com Adriene, o tenente da PM reformado Julio Cesar de Oliveira, que dirigia o carro, e com duas das outras três mulheres que o acompanhavam, Andreia Ximenes e Viviane Faria.
Segundo o delegado, mesmo com a confissão, o inquérito não está concluído. Ele vai aguardar o resultado do exame para detectar a presença de pólvora nas mãos de Adriane e do jogador.
Ela poderá ser enquadrada por crime de denunciação caluniosa, com pena de dois a oito anos de prisão.