quinta-feira, 10 de outubro de 2024

ÚLTIMA ANÁLISE SOBRE A QUEDA POLÍTICA DE RAIMUNDO PIMENTEL E O RESULTADO DA ELEIÇÃO PARA PREFEITO DE ARARIPINA

A decisão do prefeito Raimundo Pimentel de não apoiar o vice-prefeito Evilásio Mateus, seu aliado histórico por mais de 20 anos, revela alguns erros estratégicos significativos que contribuíram para sua derrota eleitoral.

Vamos analisar os principais fatores:

Rompimento de uma aliança longa e estável entre Raimundo e Evilásio tinha uma história de cooperação política consolidada ao longo de mais de duas décadas. Romper com um aliado com quem compartilhou conquistas e que já possuía respaldo popular foi um erro de estratégia. Ele subestimou a força política e a lealdade dos eleitores de Evilásio. Essa divisão no grupo político gerou uma sensação de traição e insegurança no eleitorado, que via a aliança como parte do sucesso da gestão.

2° Candidatura de Última Hora:

 Lançar uma candidata de última hora foi outro erro, pois ela não teve tempo de consolidar seu nome junto ao eleitorado. Para conquistar votos, é preciso uma base sólida de apoio e tempo para construir uma imagem pública confiável, algo que a candidata não teve. Isso enfraqueceu ainda mais a campanha de Camila Modesto, pois, em comparação, Evilásio já era uma figura consolidada com capital político e popularidade.

3° Perda do Controle do Partido (PDT):

A briga pelo controle do PDT e a eventual perda do partido para Evilásio foi um golpe severo para Raimundo. Ter o controle partidário é crucial em uma campanha, pois garante acesso aos recursos, estrutura e apoio político necessário. A perda desse ativo enfraqueceu a candidatura de sua aliada e deu ainda mais força a Evilásio, que assumiu o partido e reforçou sua base eleitoral.

4° Campanha de Camila Modesto sem propostas, negativa, e agressiva: 

O nível de agressividade e ataques pessoais, com Camila Modesto levando o debate “para dentro do esgoto”, foi outro erro que revoltou parte do eleitorado. As campanhas negativas costumam ser contraproducentes, especialmente quando exageradas, pois afastam os eleitores indecisos e criam uma imagem negativa do próprio candidato que as promove. Isso pode ter feito com que Raimundo fosse visto como o “agressor”, enquanto Evilásio pôde adotar uma postura de vítima ou de candidato mais centrado.

5° Subestimação do Adversário: 

Raimundo claramente subestimou Evilásio. Ao não apoiar seu vice e lançar uma candidatura inexperiente, ele pareceu desconsiderar o fato de que Evilásio tinha uma trajetória política sólida e o apoio popular acumulado ao longo dos anos. O eleitorado pode ter reconhecido a competência de Evilásio, especialmente em comparação com uma candidata emergente e não testada.

6° Desalinhamento com o Sentimento Popular com uma aprovação de 78% (Segundo Ele) Raimundo parecia estar em boa posição política, mas não levou em consideração o quanto Evilásio já estava enraizado no apoio popular. Ao desrespeitar essa conexão, ele ignorou o fato de que muitos eleitores viam no vice-prefeito uma continuidade das boas práticas e da estabilidade política. Esse afastamento de uma figura amplamente aceita pelos eleitores foi um erro crucial.

Conclusão:

Raimundo Pimentel errou ao subestimar o potencial de Evilásio, ao lançar uma candidata de última hora sem base consolidada, e ao adotar uma campanha agressiva que acabou por afastar eleitores. Esses fatores, somados à perda do controle do partido e ao rompimento de uma aliança de longa data, criaram um cenário em que Evilásio saiu vitorioso, conquistando a maioria de votos de 27.099, enquanto Camila tirou 19.181, sendo uma diferença esmagadora de 7.918 votos. Raimundo falhou em não enxergar corretamente o cenário político local e em não conseguir manter a unidade dentro de seu grupo político.

DA REDAÇÃO 

Por José Portnalli Alencar 

Com informações da Agência de Notícias 

Fonte: Autor Desconhecido/Texto extraído do Whatsapp 

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