ANÁLISE - Se teve uma pré -campanha mais indefinida do que essa em Araripina-PE, eu não me lembro. Começa pelo grupo governista que tem dois pré -candidatos no mesmo partido. Se trata da ex-secretária de educação, Ana Paula Ramos e do vice-prefeito Evilásio Mateus, ambos filiados no PDT. Aparentemente, até o momento, ninguém abre pra o outro.
O culpado por todas essas indefinições na política local tem nome e sobrenome, "Raimundo Pimentel". Metido a dono do mundo, tentou "fazer um giro, e fez um jirau". Dentro do processo, Raimundo articulou, articulou, até chegar no nome de Ana Paula, acontece que quando o nome dela veio a público, houve uma rejeição na Câmara de Vereadores, liderada pelo presidente Roseilton Oliveira, e também pelos ex-prefeitos Lula Sampaio, e Emanuel Bringel.
Paralelamente, uma outra comitiva, foram nas esferas superiores do partido, ou seja, em Brasília-DF, e através de articulação de líderes políticos de renome estadual e federal, pretendem tirar Pimentel do controle do PDT, obrigando ele a indicar outro nome por outro partido, já que ele controla também o PSD e o Podemos no município, e deixe Evilásio ser candidato pelo PDT, e a decisão vá para às urnas em outubro, quando definitivamente será o povo que irá decidir quem será o próximo prefeito de Araripina.
Às acusações são infinitas, porém, se tem coisa que a população não permite mais, é esse método de Pimentel de tentar crescer na política, denegrindo os adversários. Diante desses fatos, "a vaca já foi pro brejo", e ao mesmo tempo que o prefeito perdeu às rédeas do grupo político que achava que tinha controle total, o seu projeto pessoal de ser deputado federal em 2026 também está ameaçado de naufragar.
DA REDAÇÃO
Por José Portnalli Alencar
Com informações da Agência de Notícias
"Louvado Seja Deus!"
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