quarta-feira, 20 de julho de 2022

POLÍTICA DO NOJO: DEPOIS DO "GOLPE", SEGUNDO PETISTAS, AGORA TEMER COSTURA ALIANÇA DO MDB COM LULA

O principal articulador do "golpe" que tirou os petistas do poder em 2016, ex-aliado, Michel Temer foi o algoz de Dilma e um dos principais incentivadores da queda da esquerda após 14 anos no poder.

Temer, assumiu interinamente o cargo de presidente da República Brasileira, após o afastamento da presidente Dilma Rousseff, em consequência da aceitação do processo de impeachment pelo Congresso Nacional.

Diante das conveniências da política, Temer busca novamente se aproximar do PT, costurando aliança do MDB com Lula no 1º turno. Movimentação de bastidores conta com apoio de 11 lideranças do partido, que já declararam apoio ao ex-presidente petista.

Em seu livro lançado em 2020, o ex-vice-presidente Temer, admite que conspirou pela destituição da presidenta Dilma Rousseff, ou seja, finalmente confessou o óbvio: atuou desde o início pela promoção do impeachment com o Golpe de 2016, logo depois da reeleição de ambos, em outubro de 2014. É o que relata no livro A Escolha, como um presidente conseguiu superar grave crise e apresentar uma agenda para o Brasil, uma espécie de memorial e autobiografia.

Vaidoso e tentando vender-se como um personagem de nobres intenções, Temer tenta criar a ilusão de que o poder lhe caiu nas mãos por obra e graça do acaso. Mas admite que desde 2015 esteve em contato próximo com militares – incluindo o General Sérgio Etchegoyen e o então comandante do Exército, General Villas Bôas – conspirando pela queda da então presidente. O ex-presidente do MDB, acusado de corrupção, mas até hoje atuando desimpedido, hoje funciona como um interlocutor de Jair Bolsonaro, a quem sempre elogia em qualquer oportunidade. E ao mesmo tempo, costura alianças com o ex-presidente Lula. Realmente, não dá para entender tantos jogos de interesse, conveniência, incoerência, e hipocrisia na cara de pau desses políticos brasileiros.

DA REDAÇÃO

Por José Portnalli Alencar

Com informações da Agência de Notícias