“Eu estou preparado para
assumir a liderança de um projeto de governo e certamente não estou sozinho. Me
sinto pronto para liderar, nós estamos construindo um projeto consistente. Se o
povo brasileiro tiver essa confiança, seguiremos adiante”, disse Sérgio Moro (PODEMOS).
Moro também comentou que
deveria ter saído do Ministério da Justiça e Segurança Pública antes de abril
de 2020, quando deixou o cargo, pois não teve apoio do governo para a aprovação
do seu projeto de lei anti-crime.
“Estendi minha permanência
no governo porque eu tinha um projeto de lei anti-crime que apresentei no
começo de 2019, que teve uma tramitação lenta porque eu não tinha apoio do
governo. Então foi votado apenas em dezembro de 2019. O projeto não foi
aprovado nos termos que apresentei e algumas medidas que foram inseridas
interferiam no combate à corrupção. Pedi para o presidente vetar, mas ele não
vetou. Confesso que fiquei surpreso, porque ele tinha o discurso voltado para o
combate à corrupção”, disse.
Sobre o candidato do
PT Luiz Inácio Lula
da Silva, Moro disse que nunca teve questão pessoal com o ex-presidente
e que apenas cumpriu seu papel de juiz ao condená-lo.
“Nunca tive uma
questão pessoal com o ex-presidente Lula. Eu fiz meu papel de juiz. O que nós
vimos durante o governo dele foram os maiores escândalos da história. O
mensalão não foi julgado por mim. Foi descoberto um esquema de compra de votos
para apoiar o Governo Federal, e quem era o presidente da época? A Petrobras
foi dia e noite saqueada como nunca antes na história desse país. Isso não é
mito, não é ficção. Temos provas e reconhecemos o maior esquema de corrupção da
nossa história”, finalizou o agora pré-candidato à Presidência.
DA REDAÇÃO
Com informações
da Isto É