sexta-feira, 21 de maio de 2021

DE OLHO NAS ELEIÇÕES 2022, PIMENTEL APOSTA EM GRUPO POLÍTICO MUSCULOSO PARA VOLTA A ALEPE COM DRA. SOCORRO

Com a recém chegada do vereador oposicionista Luciano Capitão (SD) ao grupo político do prefeito Raimundo Pimentel (PSL), e antes dele, mais dois suplentes de vereadores que estavam na oposição, Naicon Arruda e Sebastião Dias já estarem incorporados na gestão, fica claro que às cartas estão sendo traçadas com vistas na disputa eleitoral 2022.

Dentro do grupo do prefeito de Araripina, todos já sabem que o nome da primeira-dama Socorro Pimentel (PTB) será quem ficará com a missão de participar do pleito eleitoral 2022 como candidata a deputada estadual, buscando obter uma votação suficiente em todo estado começando com uma base política musculosa em Araripina para garantir sua volta a Assembléia Legislativa de Pernambuco - ALEPE.

Pimentel venceu às ultimas eleições em Araripina ano passado por 23.350 votos, mas seu opositor Tião do Gesso (SD), tirou uma expressiva votação de 19.415 votos, apoiado pela deputada estadual e verdadeiramente, sua principal adversária política em Araripina, Roberta Arraes (PP). 

A nível estadual, Roberta Arraes é a queridinha do governador Paulo Câmara (PSB) na região, e apesar do PSB ainda não ter tirado de trás das cortinas o nome do candidato do partido ao governo do estado nas próximas eleições, desde que assumiram o poder em 2006 com Eduardo Campos, os socialistas sempre souberam usar a máquina pública para vencer eleições e se manter no poder.

Do lado de Pimentel, cogitam-se o nome do jovem prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (MDB) para encarar a árdua missão de disputar às eleições para o governo do estado ano que vem. Miguelzinho, tem uns pontos positivos a seu favor, é filho do cacique político Fernando Bezerra Coelho (MDB) senador, conhecedor da política pernambucana de A a Z, e líder de Bolsonaro no senado federal. Caso essa candidatura seja viabilizada, vai depender também do nome de preferência do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em Pernambuco.

O nome do ministro do turismo Gilson Machado também é lembrado por bolsonaristas para ser o candidato da direita pernambucana ao governo do estado ano que vem.

"Como podemos perceber, o processo eleitoral tem caráter permanente, a eleição nunca é colocada nas prateleiras. Temos uma janela eleitoral muito curta, com eleição de dois em dois anos. Na prática, isso estabelece que um ano é de eleição e o outro de articulação. Assim que termina a eleição, fecham as urnas e os atores já se articulam para a eleição seguinte". Explicou o professor doutor em Ciência Política pela UFPE (Universidade federal de Pernambuco) Arthur Leandro.

Mesmo diante da pandemia, nos bastidores, às articulações políticas estão a todo vapor. 

DA REDAÇÃO

Por José Portnalli Alencar