Nos últimos dias, chegaram alguns questionamentos em nossa Redação sobre o andamento da obra de pavimentação asfáltica da estrada que liga a BR-316 até o distrito de Lagoa do Barro.
Um sonho antigo daquela comunidade se
tornou um pesadelo diante de tanta politicagem e promessas não cumpridas. Pois, após o fim das eleições do ano passado, nenhuma autoridade política fala sobre o assunto.
Durante às eleições de 2018, o governador
Paulo Câmara (PSB), em um ato político na cidade de Araripina, garantiu que a
obra teria início em 30 dias, só que até hoje nada saiu do papel, só existe em
registros na imprensa e propagandas na mídia.
No ano passado (2020), numa articulação do grupo político do prefeito Raimundo Pimentel (PSL), durante a convenção do PSL, o deputado federal Fernando Filho (DEM), e o senador Fernando Bezerra (MDB), anunciaram a liberação de R$ 7,5 milhões através de recursos da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba – CODEVASF para finalmente executar a obra de pavimentação asfáltica da Lagoa do Barro.
Quando todos comemoravam essa conquista, veio a Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco por
meio de um ofício em nome do Departamento de Estradas e Rodagem – DER/PE requerendo que a CODEVASF, se abstenha de
iniciar ou executar qualquer obra no município nesse sentido. Ou seja, proibindo literalmente que a Codevasf realizasse a obra.
Diante disso, a deputada estadual Roberta Arraes (PP), adversária política do grupo do prefeito Pimentel, foi até o distrito de Lagoa do Barro, acompanhada da secretária de Infraestrutura e Recursos Hídricos do estado, Fernandha Batista, a presidente da Compesa, Manuela Marinho, além do representante da empresa UniTerra, Romão Sampaio. Na oportunidade, ela anunciou que estava destinando uma emenda parlamentar em torno de R$ 500 mil para a obra, só que na época, a obra estava orçada em R$ 7, 5 milhões.
Qualquer leigo sabe que r$500 mil reais não seria suficiente para a execução de uma obra daquele porte. Deixando a entender que a ação da deputada não passou de jogada política, usando sua aproximação com o governo do estado para impedir que outro órgão realizasse a tão sonhada obra.
Ainda na época, a deputada e seus aliados fizeram grande repercussão garantindo que a obra iniciaria nos próximos dias, coisa que todos nós sabemos que não aconteceu.
Quem acabou frustrado com isso tudo, certamente, foi o povo de Lagoa do Barro que mais uma vez foi vítima de politicagem e má fé.
Por José Portnalli Alencar
DA REDAÇÃO
A verdade dói para quem vive de
mentiras