EXCLUSIVA
Diante do atual cenário político com vistas às eleições
2020 que decidirá quem será os próximos prefeito e vice de Araripina, tudo se
encontra indefinido com quatro pré-candidatos sem polarização.
O compromisso do Blog Casa
de Abelha nesta eleição não é o de tentar dizer qual é o melhor nem qual é o
pior candidato. Em respeito à inteligência dos leitores, nosso objetivo é o de
destacar os pontos positivos e negativos das agendas defendidas pelos atuais
pré-candidatos à prefeitura de Araripina. A decisão na hora de votar é
individual.
RAIMUNDO PIMENTEL (PSL)
Sem dúvidas esse atual cenário com quatro pré-candidatos favorece quem está
sentado na cadeira. Porque mesmo não sendo uma soma exata, a oposição dividirá os votos por três. Além disso, o atual prefeito deu uma reagida desde que
passou a sinalizar que seu vice será o bem articulado político em ascensão,
Evilásio Mateus (PSL) atual presidente da Câmara de Araripina.
Ainda destacando os pontos positivos que tem favorecido
o atual prefeito na disputa eleitoral que se aproxima, ele está indo para o
pleito com a credibilidade de pagar servidores e fornecedores em dia. Daí os
opositores falam: "Não faz mais do que a obrigação!" Isso é verdade,
mas pelo fato do município ter passado por duas gestões anteriores que não
cumpriram efetivamente com suas obrigações básicas de pagar a folha de servidores e fornecedores dentro dos vencimentos, o
atual prefeito e seus aliados usam isso como grande feito e a população aprova.
O maior empecilho de Pimentel todo mundo sabe que é ele
mesmo, e suas limitações de interagir com a população de Araripina que é
acostumada com o político carismático e populista. A dificuldade de ouvir os
próprios aliados também tem sido fator negativo no gestor atual. Pelo que chegou a nossa redação, ele tem se esforçado para melhorar. Isso é uma boa notícia.
TIÃO DO GESSO (SD)
Mesmo sem polarização até o momento, o maior adversário
direto do atual prefeito tem sido o empresário Tião do Gesso (SD) que diferente
de Pimentel, é bastante carismático e atencioso com a população, principalmente
os mais carentes veem nele um político popular. Suas origens confirmam isso.
A chapa de Tião ainda não está definida, mas por
gravidade, o nome do médico Aluizio Coelho ou quem ele indicar será quem irá
compor a vice de Tião. Se houver algum impedimento no nome de Aluizio,
automaticamente ele será substituído por sua esposa Dra. Janaína Coelho.
Mesmo com tanta popularidade em destaque na pessoa de
Tião, ele ainda não conquistou confiabilidade por parte do eleitorado mais
conservador que ao invés de está vendo postagens nas redes sociais arrodeado de
aliados em momentos de descontração, preferem ouvir e saber quais são suas
propostas para assuntos complexos de uma cidade do porte de Araripina. Ainda não ter nenhuma experiência como gestor público também tem sido uma das suas limitações para penetrar na classe mais conservadora.
Além disso, Tião ainda precisa construir uma autoridade sobre seus aliados mais próximos e sua
militância para quando eles enfrentarem os inevitáveis debates contra os adversários, mostrarem que conhecem seu candidato e suas propostas, com argumentos convincentes e desarmados de palavras agressivas quando contrariados. Alguns aliados de Tião e
inclusive parentes mais próximos, mesmo querendo ajudar, ainda não aprenderam lidar com críticas. O povo fica
imaginando, se ainda nem estão no poder não sabem receber críticas, imagina
quando estiverem...
BRINGEL FILHO (PP)
Depois que a deputada estadual Roberta Arraes filiou
Bringel Filho no mesmo partido que ela o Progressista, e botou ele debaixo do
braço para correr trechos, ele começou a reagir politicamente objetivando
entrar na disputa da prefeitura de Araripina pra valer e se tornar um potencial candidato.
Mesmo com a importância do capital político do seu pai,
o ex-prefeito Emanuel Bringel, diante do protagonismo da deputada que não mede
esforços para conquistar espaços usando a máquina estadual,
em certos momentos a figura do ex-prefeito Bringel nem é lembrada. Mas Bringel pai não deixa de ser um guerreiro e não se entrega diante das limitações de estrutura da pré-campanha do seu filho. Na época das suas campanhas para prefeito, não faltava cartas na mesa para liquidar adversários.
em certos momentos a figura do ex-prefeito Bringel nem é lembrada. Mas Bringel pai não deixa de ser um guerreiro e não se entrega diante das limitações de estrutura da pré-campanha do seu filho. Na época das suas campanhas para prefeito, não faltava cartas na mesa para liquidar adversários.
Hoje o cenário é outro, e o grupo político da deputada Roberta Arraes tem sido o combustível para alavancar a pré-candidatura de Bringelzinho com o suporte da máquina estadual que faz uma grande diferença perante os concorrentes na corrida eleitoral.
Diante dos últimos fatos, o blog apurou que o grupo
está tendo dificuldades para encontrar um nome para compor a vice de Bringelzinho.
Vários nomes foram sondados, mas até o fechamento desta matéria nenhum foi escolhido.
Isso tem sido complicado. Pode ser que a deputada não resista carregar o grupo
nas costas até as convenções em 30 de junho, último dia para a escolha de candidatos e convenções
partidárias, segundo calendário eleitoral divulgado pelo TSE. Há quem diga que pode acontecer uma mudança radical na chapa majoritária desse grupo.
ZÉ BARRINHA (CIDADANIA)
Zé Barrinha ainda não botou sua pré-campanha na rua,
mas segundo ele é uma estratégia. Já assumiu a presidência do Cidadania que tem
o deputado federal Daniel Coelho como presidente estadual, e tudo indica que
após o carnaval ele irá botar seu bloco na rua e a população irá começar ver
ações da sua pré-candidatura.
Zé Barrinha tem em seu genro o prefeito de Ouricuri
Ricardo Ramos, o seu mentor político. Até agora sua agenda tem sido juntamente
com sua filha a professora Kalyne Barros que tem feito um relevante trabalho
junto às associações rurais e urbanas.
A maior limitação de Zé Barrinha é mesmo o tempo. Pelo
fato de ser estreante na política e ainda não ter um grupo consolidado, o tempo
pode ser seu inimigo para conseguir montar um grupo competitivo a tempo para participar
do pleito eleitoral que está bem aí.
DA REDAÇÃO
Por José Portnalli Alencar