A disputa eleitoral já
começou e a prefeitura corre contra o tempo para mostrar serviço. É muito comum
nesta época “pipocarem” obras e obras, principalmente em ruas, quadras poliesportivas,
estradas, reformas de prédios públicos, entre outras que são mais visíveis ao
eleitorado. Todas as intervenções são importantes, com certeza, mas as
carências são antigas e não precisava deixar tudo para a última hora. Aliás,
precisava sim. Para ganhar votos.
O resultado dessa concentração de obras em meses que antecedem a corrida eleitoral é uma prática comum entre os políticos. Os aliados comemoram, e a grande maioria da população fica assistindo à apoteose do serviço público. Em andanças por várias comunidades e povoados do município salta aos olhos a necessidade de alguma melhoria de vias e infraestrutura. Mas, apesar da necessidade, a maioria das intervenções só chegam quando há a corrida eleitoral, independente de quem esteja sentado na cadeira de prefeito.
O resultado dessa concentração de obras em meses que antecedem a corrida eleitoral é uma prática comum entre os políticos. Os aliados comemoram, e a grande maioria da população fica assistindo à apoteose do serviço público. Em andanças por várias comunidades e povoados do município salta aos olhos a necessidade de alguma melhoria de vias e infraestrutura. Mas, apesar da necessidade, a maioria das intervenções só chegam quando há a corrida eleitoral, independente de quem esteja sentado na cadeira de prefeito.
O fato é que muitas obras em ruas e estradas afora causam
transtornos evitáveis para o cidadão durante sua execução. Um mínimo de
planejamento e boa vontade pública evitariam esse volume concentrado. Mas faz
parte do marketing político transformar a cidade em um canteiro de obra nesta
época.
A memória do eleitor é
curta e não se pode correr o risco de ele não se lembrar de algo importante
feito no início do mandato. O prefeito pode ficar mais de três anos enrolando,
sem nada fazer, mas se trabalha no final, asfalta ruas no centro da cidade,
reforma estradas, pinta a praça e arruma os canteiros para cair no gosto do
eleitorado, com o objetivo de voltar para mais quatro anos no poder. Essa é uma
estratégia antiga e parece que dá certo. A memória curta e a falta de
informação do eleitor perpetuam no poder o político enrolão.
DA REDAÇÃO
Por José Portnalli
Alencar