A discussão deu-se pela permanência da fábrica no nosso estado servindo a população e ofertando produtos aos pernambucanos:
A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) é uma estatal vinculada ao Ministério da Saúde que trabalha para reduzir a dependência externa do Brasil no setor de derivados do sangue e biofármacos, ampliando o acesso da população a medicamentos essenciais à vida de milhares de pessoas com hemofilia, além de pacientes de imunodeficiências genéticas, cirrose, câncer, Aids, queimaduras, entre outras doenças.
Para isso, a empresa tem construído em Goiana, a 63 quilômetros do Recife, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, a primeira fábrica do Brasil e a maior da América Latina com esta complexidade. Por ano, a capacidade de processamento dessa fábrica será de 500 mil litros.
O cliente prioritário é o Ministério da Saúde, e as pessoas consumidoras desses produtos são aquelas que utilizam o Sistema Único de Saúde (SUS). Caso haja possibilidade de ampliação de mercado de atuação, incorporam-se aos clientes desejáveis a hemorrede e hospitais privados, além de centros de pesquisa e sistemas de saúde públicos ou privados de outros países.
Para discutir ações mantedoras das atividades da empresa em Pernambuco, estiveram presentes na Audiência Pública os representantes da Hemobrás, HEMOPE, Ministério da Saúde, Tribunal de Contas da União - BSB, da Federação Brasileira dos Hemofílicos, AD Diper, como também senadores, deputados federais e estaduais.
"O debate foi muito bom, cada um contribuiu construtivamente para com o tema, que é de tamanha relevância para promover o bem estar dos pernambucanos." Disse Roberta Arraes.
"Não podemos politizar, o momento é de unir as nossas forças políticas para buscar as devidas soluções e não deixar a Hemobrás sair de nosso estado." Alertou e finalizou a deputada.
DA REDAÇÃO
Com informações da Hemobrás