“Eduardo Campos
vem aí”. Espalhava-se aos quatro cantos e becos de Salvador, com euforia
incontida de uns e preocupação mal disfarçada de muitos, a notícia, confirmada de
que o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, presidente nacional do PSB, e
nome de peso no tabuleiro da sucessão presidencial em 2014, desembarcaria na próxima
quinta-feira (18/04) na capital baiana adiou sua ida a Bahia para somente dia 24 de Abril.
O líder pernambucano chegaria com agenda cheia na
“área sagrada da Bahia de Todos os Santos e de quase todos os pecados” (na
definição feliz do falecido escritor e jornalista Nelson Gallo). Viria em
viagem de prospecção estratégica nos sensíveis e minados terrenos da economia e
da política locais.
De manhã, na Associação Comercial da Bahia, mais
antiga e simbólica entidade corporativa do gênero na América Latina -
ativamente atuante desde a Guerra do Paraguai ou da grande seca de 1900 no
Nordeste -, o político e candidatíssimo até aqui, à sucessão da presidente
Dilma Rousseff iria fazer palestra e debater com os empresários sobre gestão
governamental e conjuntura econômica do País.