BRASÍLIA — O presidente do PSB e
governador de Pernambuco, Eduardo Campos, cada dia mais assediado por
descontentes da base governista, tem dividido sua agenda entre Brasília, Rio e
São Paulo, onde volta a se encontrar, nesta quarta-feira, com representantes de
outros setores do empresariado nacional. E até os 'dilmistas' não se furtam a
marcar encontros com ele. As reuniões que teria em Brasília nesta terça-feira —
com o bloco União e Força (PTB-PR e PSC), que reúne 14 senadores e comandado
pelo líder do PTB, Gim Argelo (DF), e mais seis rebelados do PMDB — foram
adiadas para depois da Semana Santa, em função de reuniões em São Paulo, mas a
euforia é grande.
Mesmo com o reforço da presença do PMDB
no Ministério de Dilma na semana passada, Campos está abrindo frentes no PMDB
do Mato Grosso do Sul por meio do senador Waldemir Moka (PMDB-MS) e do
governador André Puccineli (PMDB-RS), com quem almoçou duas vezes em Brasília
nos últimos dias. Lá, o governador pernambucano articula ainda com o grupo do
ex-prefeito Nélson Trad Filho, também do PMDB. Outra ala do PMDB em contato com
Eduardo Campos é a comandada pelos irmãos Viera Lima (Geddel e deputado Lúcio),
da Bahia.
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