Veja
como atuar para impedir esse retrocesso:
O carvão mineral é um combustível fóssil, matéria-prima não renovável. Seu processo de extração devasta
grandes áreas, polui
solo e corpos d'água, e causa diversas mortes devido ao elevado risco ocupacional
aos trabalhadores nas minas. Em seu transporte e queima, altos níveis de
emissões são gerados, causando sérios problemas, como doenças respiratórias e danos ao sistema
nervoso(principalmente em crianças, devido ao mercúrio); e
contaminação de peixes. Após queimado, o carvão se transforma em cinza, resíduo
que precisa ser estocado em imensos reservatórios.
Resumindo, o carvão mineral, que gera 40% da
energia do mundo, é conhecido como o maior poluidor da atmosfera terrestre, a
população chinesa que o diga. Responsável por 83% das emissões de dióxido de
carbono desde 1990, ele já matou muita gente e segue essa tendência em razão de
sua influência no desequilíbrio do efeito estufa. Em relatório recente do IPCC,
o mais contundente até então, o painel do clima da ONU descreve em forma de
alerta a urgência da necessidade de redução das emissões para manter as médias
de aquecimento abaixo de 2°C após o início da era industrial.
No próximo dia 28 de novembro ocorrerá o Leilão A-5/2014, que vai servir
como definição sobre quais empresas poderão expandir o potencial energético do
Brasil a partir de 2019. No total, 1.115 projetos se inscreveram para o leilão
- a maioria das iniciativas priorizou matrizes renováveis. No entanto, também
ocorreram inscrições baseadas em matrizes não renováveis, dentre elas, dez iniciativas movidas a carvão mineral, com
grandes possibilidades de serem contratadas.
Se você também é contrário à contratação de
usinas termelétricas a carvão, assine a petição online,
endereçada a membros do governo federal de nosso país e que solicita a exclusão
da participação de projetos de termelétricas que utilizam carvão mineral.