Um tema com grande foco na última
campanha eleitoral foram os programas sociais, inegavelmente um dos maiores
fatores que impulsionaram a saída de 25 milhões de brasileiros da faixa de
pobreza, composta por pessoas que ganham menos de US$4 por dia (R$10 ou R$299
por mês).
Eles foram catapultados, em ampla
maioria, para o segmento com renda pessoal entre R$300 e R$750 por mês, o que
dá um valor de R$1.200 a R$3.000 para uma família de tamanho médio, composta
por quatro pessoas, o que as coloca na faixa das pessoas em situação de
vulnerabilidade social. Finda a campanha, o tema deve merecer uma reflexão
aprofundada, que vai além da simples manutenção ou não
de tais programas – até porque ninguém, com um mínimo
de bom senso, pensaria em extinguir programas com forte efeito inclusivo, como
o Bolsa Família. Análises menos apaixonadas destacam um ponto que se configura,
com crescente clareza, como uma fragilidade das atuais políticas de assistência
social.
Em entrevista concedida ao Valor Online entre o primeiro e o segundo turno das eleições, o mexicano Jorge Familiar, vice-presidente do Banco Mundial (Bird) para a América Latina e Caribe, destaca que o Brasil é um país-chave no resgate dos 40% da população do planeta, que vive em pobreza extrema (renda diária de menos de U$1,25) até 2030.
Em entrevista concedida ao Valor Online entre o primeiro e o segundo turno das eleições, o mexicano Jorge Familiar, vice-presidente do Banco Mundial (Bird) para a América Latina e Caribe, destaca que o Brasil é um país-chave no resgate dos 40% da população do planeta, que vive em pobreza extrema (renda diária de menos de U$1,25) até 2030.